quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Volta para Domingo - 29/11/2009


Por sugestão do Rocha vamos fazer nova deslocação para os lados da Lourinhã, só que desta vez alonga-se o percurso até Peniche que é para eu poder recuperar o treino perdido no fim-de-semana passado.

O Rocha está animado com a perspectiva do meu empeno pelo que necessito de rodas para seguir.
Quem alinha?
Saída às 08h30 no Gradil para poder chegar a casa antes do anoitecer...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cannondale CAAD5

Oportunidade de negócio

Cannondale CAAD5 replica da Saeco, medida 54, com garfo integral em carbono da Time .
Trata-se do melhor quadro produzido pela Cannondale segundo o um ex mecânico da Porta da Ravessa.

Preço pelo quadro: 270 euros
Garfo: 100 euros

Outros extras: A combinar.


Envio mais fotos sob pedido


No "armazém" também existe um quadro Trek 2000 com garfo em carbono para venda igual à foto abaixo. Preço a combinar





Volta de Domingo e VO2 max

Durante a volta de domingo que foi de estrada, para quebrar a rotina do BTT, fui ao encontro do Rocha e do Pedro de Mafra. Fomos até à Lourinhã tentando não ultrapassar as 160 batidas mas subidas. Deu-se mais importância à rotação e falou-se mal do Manso...Só força, só força...Entre episódios (o Pedro acha que canyon é uma marca de sapatos, após termos alcançado um adepto numa canyon...), falou-se muito de treino.

Muitos adeptos do pedal saem para a estrada e vão dar uma voltinha, na esperança de conseguirem melhorar os resultados. Os que são favorecidos geneticamente conseguem elevar o seu patamar de condição física. Os outros, onde me encontro, necessitam de conceber um plano de treino anual para conseguirem aumentar as suas performances. Isso significa melhor treino, ao contrário do que habitualmente se constata, que é mais treino, muitas horas sem especificidade nenhuma.

Uma das características negativas do ciclismo luso, segundo um recente mestre em educação física, cuja tese de Mestrado de Treino de Alto Rendimento se baseou no estudo dos ciclistas profissionais portugueses, são os níveis do VO2max muito baixos comparados com a generalidade dos europeus.

O que isso por um lado quer dizer, é algo que eu já sabia dos tempos que treinava com o Joaquim Gomes. Dizia-me ele que se todos os ciclistas profissionais treinassem com tanta vontade como eu, teríamos melhor ciclismo. Palavras dele não minhas. Na altura não percebi, mas depois de ler a tese compreendi onde ele queria chegar.

O treino relacionado com a melhoria da utilização celular do oxigénio, (VO2max) é algo muito trabalhoso e duro! Requer muita intensidade, com um programa de treinos que irei partilhar, mais à frente, em períodos específicos dos macrociclos, baseado em pouca carga horária.

Para isso necessitamos de calcular o nosso VO2max. O melhor, obviamente seria fazê-lo em laboratório com todas as condições, mas existem alguns protocolos que através de formulas matemáticas permitem fazer uma aproximação muito boa. Um medidor de potencia ajuda, mas pode-se sempre calcular a potencia através de formulas matemáticas que existem na internet, que relacionam o peso com a inclinação da estrada, velocidade e desmultiplicação.

Por agora deixo-vos este link para verificarem algumas noções e também este do Tiago Aragão Cliquem em biblioteca.

Nos próximos artigos partilharei algumas tecnicas que se encontram na net.

Ps.: Ontem calculei o meu que se situa nos 63, 3%. Para 78 kilos nesta altura nada mau... Será com base neste valor que irei começar a minha época de 2010.

Potencia @ VO2max: 391 w
Peso corporal: 78 kg
VO2max: 63.3
Peso/Potencia = 5.0

Formula de Arnie's: VO2max = 12 (Potencia/peso) + 3.3

O protocolo baseou-se em "atacar" uma subida inclinada com duração de 5 minutos à máxima intensidade possível, durante 5 minutos de agrura, calculando depois a potencia média!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Volta para Domingo 22/11/2009

Apesar de eu não poder acompanhar o pessoal, a volta para domingo consiste numa deslocação até à Lourinhã/Peniche para ir "lamber" um café num local já visitado!
Mais pormenores com o Rocha que deve passar pelo Gradil lá pelas 09h00.
Boas pedaladas!

domingo, 15 de novembro de 2009

Registo de 15/11/2009

Disposto a fazer mais uma saída domingueira enviei uma mensagem ao Vasa para o informar de que estava de saída.

A resposta fez-me esperar o pior, algo do tipo do que se vê na fotografia.

Felizmente que da Venda do Pinheiro vieram notícias bem mais animadoras. Afinal o Rocha também ia aparecer, pelo que depreendi que ia apanhar bom tempo...
Finalmente apanhámos um pouco das duas situações... sem o tornado, sem as trovoadas, sem o sol, com algumas pingas e vento, muito vento à mistura.
O percurso, tal como o Rocha o definiu foi de recta com umas súbidas à mistura.
Mafra, Malveira, St.ª Eulália, Pêro Pinheiro, Cheleiros, Carvalhal (virar à esquerda em direcção à nacional que liga a Terrugem à Ericeira), Ericeira com pausa para café, Ribeira de Ilhas, Stº Isidoro, Barreiralva, Sobral da Abelheira, Livramento, Enxara do Bispo, Sapataria, Malveira, Alcainça e Mafra- Total de 113 km cumpridos em cerca de 4h35m.
Apanhado pelo tornado que passou em Torres Vedras apareceu o Vasa na ligação de St.º Isidoro para a Barreiralva. Mal humorado, pouco falador, excepto para discordar da minha avaliação do percurso, em função do enquadramento da temporada, largou-nos no Livramento e rumou novamente a casa. Bem aparecido sejas rapaz! Volta sempre mesmo MAL-HUMORADO!
Eu e o Rocha desde cedo optámos por fazer andamento de contenção, com alguma rotação à mistura. O rapaz da Venda, vindo de paragens irregulares ao longo dos últimos tempos, teve o condão de me ir acompanhando e refreando sempre que o entusiasmo ia aumentando.
Tivémos hipóteses de fazer curtas acelerações, ainda que intensas, e só na ligação à Ericeira é que andámos um pouco mais a fundo em pedaleira grande com dois pequenos topos feitos acima dos 40 km/h.
Boa volta, com desgaste extra devido à acção do vento e a certeza de que vale sempre a pena sair de casa... desde que o tornado não apareça.
No próximo fim-de-semana vou até à Guarda, sem a bicicleta, para aproveitar para fazer mais alguma natação. Até breve camaradas!

sábado, 14 de novembro de 2009

Sugestões Super Classica Serra Estrela 2010

Um percurso passível de alterações...aberto a sugestões. Não completa os 200Kms...


Ver mapa maior

O percurso:

Saida de Manteigas até Gouveia com retorno rumo a Sabugueiro. Descida para Seia com retorno para Torre em direcção a Manteigas, rumo a Verdelhos até Covilhã com subida à Torre com finalização em Manteigas.

Sugestões aguardam-se...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Death Ride - California Alps Challenge

Death Ride, a "famosa" clássica da Califórnia atrai todos os anos vários ciclistas, que tentam superar os cinco picos dos apelidados Alpes da Califórnia, em Markleeville, que vai na sua 29ª edição.

O evento é um sucesso com cada vez mais adeptos, que percorrem 130 milhas (209,21 Kms) atingindo, 15.000 pés (4572 m) de acumulado. Passam por cotas entre 1524 e 2661 metros com pendentes máximas de 12%.



Quem completa o percurso é galardoado com a imensa sensação de superação, junto de 2800 a 3000 ciclistas. Apenas 1700 completam os cinco picos do percurso.

Famílias inteiras juntam-se para dar suporte aos seus membros e demais participantes num clima de grande festa.

Este evento envolve toda a comunidade da região, com os principais organismos a promoverem o evento. São preparadas condições especiais para albergar mais de 10.000 pessoas que ocorrem a essas paragens, Turtle Rock Park.



As semelhanças com a Super Clássica Guarda Torre Guarda são mais que evidentes. Alguns acertos são necessários, mas penso existir massa critica para conseguir um evento desta dimensão, já para 2010.

Mais alguns vídeos:



domingo, 8 de novembro de 2009

Registo de 08/11/2009


O dia amanheceu algo húmido... Até um pouco chuvoso, o suficiente para o rato do Rocha me enviar uma mensagem a dizer que não ia, à qual repliquei logo que eu sim!
Esta ligeira agrura climática levou-me a considerar que o Pedro também ficaria em profunda meditação no conforto da caminha...
Eu como sofro de insónias, depois de acordar, nem vale a pena pensar em outra coisa que não seja fazer-me à estrada.
Bem equipado, com casaco de inverno, protecção dos pés, etc... lá me fiz à estrada!
Até Bucelas sempre deu para aquecer, principalmente logo à saída de Mafra na súbida do matadouro. Na Venda do Pinheiro ainda tive tempo para fazer um pirete ao malvado do Rocha...
Chegado a Bucelas, aí uns 5 minutos antes dos Pinas, começa a chover... Para não arrefecer continuei a andar e depois inverti a marcha até encontrar um pelotão muito bem composto por vários elementos de diversas "cores". (Confesso que já não conheço muitos deles e não sei se são todos presenças habituais nas saídas deles.)
A 1ª parte da súbida até ao Forte de Alqueidão optei por pôr a conversa em dia com o Ricardo. Esta foi feita pelo Gomes na liderança, sempre em crescendo de passo, e apenas na parte final lhe dei um incentivo. Vozes do contra se fizeram ouvir, com o Pina com o seu humor cáustico a dizer:
- Só aparecem quando estão bem... nunca treinam...
Foi bom constatar que há determinadas coisas que nunca mudam...
No Sobral a confirmação de que o Vasa também ficou em retiro espiritual e um pequeno compasso de espera para agrupamento de pessoal que tinha ficado ligeiramente atrasado enquanto vestiam os impermeáveis. Saída em direcção à Arruda com passo certo e furo do Ricardo. (Nada de estranhar visto que o artista apareceu com um pneu à frente anterior à 2ª guerra mundial, rijo que se fartava e com uma aderência do melhor se o objectivo for testar o alcatrão das curvas)
O tempo estava frio e contra-indicado para grandes paragens e o Nuno Garcia, que se apresentou em calção, começou a ficar preocupado com o tempo de demora. Depois da reparação foi o mais preocupado em manter um passo mais vivo.
Na saída da Arruda fracionam-se 2 grupos. Naquele onde me inseria seguimos até Alenquer. Na saída de Alenquer em direcção ao Sobral decido começar a ajudar verdadeiramente o Garcia e peguei nas rédeas do pelotão até ao Sobral onde me separei e segui em direcção a Mafra.
Até lá o Ricardo passou por algumas dificuldades o que só lhe faz bem que é para perceber o que a malta sofre quando ele está em forma!
Nas despedidas ficou a constatação de um belo domingo invernal ciclista e o cumprimento sincero com alguns elementos dos Pinas. O meu obrigado e até à próxima!
Até Mafra ainda foram uns bons quilómetros, a espaços molhados, com a súbida do Gradil a ser feita já com algum cansaço à mistura.
Total de 126 km e 4h40 min.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Volta para Domingo 08/11/2009

A pedido de várias famílias, a próxima volta vai ter hora de saída às 09h00. O local de concentração mantém-se no Gradil.

Eu vou sair às 08h00 de Mafra com passagem pelo Sobral da Abelheira, Livramento e finalmente Gradil para agrupamento. (Isto para poder fazer mais uma horita que já estou a ficar em pânico com o meu peso...)

Depois o percurso compreende uma deslocação até ao Forte de Alqueidão, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e com regresso por Bucelas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

TIOMERSAL

Encontra-se no blog O Xiclista.

Pela importância e por também verificado as mesmas fontes, penso que deve ser mostrado esse trabalho. Aqui vai a citação:

"TIOMERSAL
Sou um cidadão comum, pai comum de menores comuns. Como tal, preocupo-me com a questão da Gripe A e a da respectiva vacinação.
O que vou escrever a seguir não é um tratado de química. É apenas o resultado de uma busca que um cidadão comum fez através de meios comuns - Site Infarmed - e notícias propagadas por jornais geralmente tidos como meios comuns de informação.
Isto tudo porque quero tomar uma decisão comum, baseada no conhecimento comum que é acessível a um cidadão comum.
E o que eu apurei é o seguinte:
No Infarmed estão referenciadas 3 vacinas diferentes como aprovadas para utilização. Uma delas é a CELVAPAN que não vou aqui considerar, pois que a respectiva bula não está acessível no site.
Restam, assim, duas vacinas: a PANDERMIX produzida pela inglesa Glaxo-Smith e a FOCETRIA produzida pela italiana Novartis.

A Pandermix é que está a ser utilizada na campanha de vacinação que já começou. É mais abundante que a outra e distingue-se essencialmente devido à inclusão de um componente que, segundo se explica na literatura especializada, nem sequer é um "princípio activo", mas apenas um "conservante". Trata-se do TIOMERSAL que a PANDERMIX tem e que a FOCETRIA não tem.

Acontece que o TIOMERSAL está directamente relacionado com o mercúrio. E é essa a razão especial para que as Autoridades Sanitárias norte-americanas e as Helvéticas tenham proibido a utilização da PANDERMIX.

É que os cientistas assentam que o TIOMERSAL é tóxico, pelo simples facto de "ser" mercúrio. Aqui estão todos de acordo. A divergência estabelece-se apenas na parte em que há uns que entendem que o TIOMERSAL, apesar de tóxico, não estabelece efeitos secundários, se usado em doses adequadas. Mas há outros que não duvidam que o TIOMERSAL está na causa do autismo nas crianças - por efeito da acumulação do mercúrio durante várias e diferentes vacinas . Há outros ainda que ligam o TIOMERSAL ao drama terrível sofrido pelos veteranos da Tempestade do Deserto - início da década de 90 - que por força das múltiplas vacinas que foram obrigados a tomar - em especial, contra o antrax e outros agentes infecciosos -, actualmente sofrem de demência, de depressão e de outras doenças relacionadas com o funcionamento do cérebro.
Em especial, por aquelas razões, o TIOMERSAL está proibido nos Estados Unidos e na Suíça. E qualquer destes países não é exactamente o Burkina Faso em termos de protecção dos seus cidadãos. Congregam os melhores cientistas e até são sede dos principais laboratórios farmacêuticos - no caso da Suiça ocorreu uma deslocalização nos últimos anos por causa do espaço comunitário, mas esse facto não invalida as dezenas de anos que os Suíços andaram a "virar frangos" no campo da farmacologia.

Ora eu, como pai comum, tenho que tomar a decisão de vacinar ou não os meus filhos. Depois de ter chegado a este ponto na minha "investigação", é fácil perceber que o não vou autorizar se a vacina que disponibilizarem for o PANDERMIX.

O nosso Estado não é uma pessoa de bem, explora e engana o cidadão sempre que pode e os técnicos e supostos cientistas que vêm à televisões dar garantias não merecem confiança. Não porque sejam más pessoas, mas pela simples razão de que não são técnicos ou cientistas independentes. Dependem de quem os nomeou politicamente para se manterem em funções no cargo que garante a "gamela" lá de casa e a opinião que transmitem não é baseada em fundamentos científicos próprios e independentes, mas apenas na decisão política tomada por quem o pode demitir a qualquer momento. Ou seja, em última análise, são meros papagaios da decisão política tomada por Sócrates. E eu não vou confiar a saúde dos meus filhos a um gajo que fez "Inglês Técnico" por telefax. E mesmo que a decisão de Sócrates seja baseada nos fundamentos técnicos e científicos dos sábios do regime, sei lá se algum desses sábios não recebeu um 500 SL de algum sucateiro da Glaxo-Smith-Klein. Histórias de corrupção que envolvam laboratórios farmacêuticos, empresários ingleses e políticos portugueses infelizmente não faltam.

E, curiosamente, parece que o nosso Governo e a Assembleia da República vão ser vacinados, não com o PANDERMIX que contém o TIOMERSAL mercuriano, mas com a vacina da NOVARTIS, a tal FOCETRIA, isenta daquele produto tóxico. Sendo que esta vacina, por estar encomendada nomeadamente para os Estados Unidos em quantidades avassaladoras, não estará disponível em tempo útil para qualquer outro país. Apenas algumas centenas de doses para os gajos do costume. Ressalvo que este último parágrafo não resulta de qualquer consulta, mas de uma informação pessoal que me foi transmitida e que não posso comprovar.

Desta forma vou percebendo as razões pelas quais alguns médicos e enfermeiros recusam ser vacinados e preferem assumir o risco de tratar a gripe quando ela vier pelos meios habituais.

De qualquer forma, volto a referir que este texto resulta duma busca comum, feita por um pai comum, através dos meios comuns de informação ao dispôr do cidadão comum. Não quero criar teses conspirativas, nem assustar ninguém. Estou apenas a "pensar" em voz alta. Se calhar até estou errado nas conclusões a que cheguei. Mas como os filhos são meus, esse risco assumo-o eu, como tenho assumido todos os outros desde que me lancei nesta obra que tem tanto de gigantesco como de gratificante que é criar três filhos."

Curiosamente também pesquisei o mesmo após ter lido.

Sem comentarios...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Enquanto o Vasa dormia...


Às 08h30, subia eu em direcção ao Gradil, quando telefona o Rocha:
- Estou um pouco atrasado, os gajos que eram para vir connosco já saíram...
Combinámos ir ao encontro um do outro e a intersecção deu-se na súbida para para Vila Franca do Rosário.
Já em direcção a Torres Vedras, pedalávamos lado a lado em pedaleira pequena, visto que o objectivo era o de dar rotação às pernas, quando em sentido contrário aparecem o Chico (com a preparação do passeio das clássicas 4L sobre "carris" arranjou um tempinho para um passeio) e o Dario.
Eu e o Chico a marcarmos o passo, aproveitando para actualizar a conversa, resolvemos acelerar na súbida dos "bacalhaus", sem baixar dos 23 km/h.
Até Torres acelero mais um pouco. Ainda havia a esperança de que o Vasa se juntasse, mas o artista ainda não se deve ter habituado ao fuso horário de inverno...

Depois de Torres o alinhamento manteve-se, comigo e com o Chico na liderança, em passo certo e rápido, sem causar danos nos intervenientes.
Na aproximação ao Outeiro da Cabeça o Chico, que devia estar cheio de frio, resolve ir aumentando, progressivamente, de velocidade até aos 43 km/h, velocidade com fizémos a parte final da referida súbida.
A partir da rotunda não deixei o ritmo baixar e após alguns minutos em que o andamento foi aumentando erámos já um quarteto em fila, ao estilo contra-relógio, com velocidades acima dos 50 Km/h. Com o desgaste partilhado progrediamos bem até que num determinado momento, já próximos do Bombarral, bem à frente dos meus olhos o Dario se levanta na bicicleta e lhe sai um pé do pedal... arrepiante! O acidente não se deu por "milésimas" mas o susto quebrou-nos o ritmo.
Em sentido contrário encontrámos os artistas que tinham combinado com o Rocha e este pergunta-me se ainda os apanhávamos. Sem dúvidar digo-lhe que sim!
Dentro do Bombarral invertemos o sentido de marcha e desta vez foi o Dario a marcar, acompanhado pelo Chico na frente, o ritmo. Eu, estranhamente, quebrei na 1ª fase. Sem que o ritmo fosse esgotante estava com dificuldades tremendas em baixar a minha pulsação. Segui com dificuldades e só próximo da chegada à rotunda do Outeiro da Cabeça, quando o terreno inclina um pouco mais, é que comecei a recuperar.
A partir deste momento peguei novamente no grupo e em passo acelerado fiz uma série de minutos no meu terreno de eleição.
Já com o outro grupo à vista o Chico deu uma ajuda. Como eu estava sem àgua, depois de os ultrapassarmos, resolvemos parar numa fonte que afinal estava seca!
Torres estava já perto pelo que decidimos continuar. O Rocha na frente, em bom andamento, fez a súbida que antecede a longa descida que dá acesso a Torres. Depois disto dou continuidade às hostilidades e meto novamente peso nas rodas pedaleiras.
Até Torres ainda deu para ultrapassar os "amigos" do Rocha novamente e para lançar o grupo para a um mini sprint ao qual já não assisti.

Reabastecimento em Torres e saída, por unânime concordância, as "hostilidades" tinham terminado...
Pedaleira pequena, novamente relaxados em direcção à Malveira. O Chico despede-se e o trio resultante aproxima-se da súbida de Vila Franca do Rosário. Supostamente era para subrimos calminhos mas a superior condição física do Dario obriga-me a mim e ao Rocha a acelerar novamente. Até ao Vale da Guarda ainda deu para fazer 198 BPM a esgotar as pernas em rotação. Na chegada à Malveira,já mais pesado e mal-tratado, só forcei até às 196BPM...
O Rocha era quem acusava mais o desgaste mas a atitude foi fantástica! Não desistiu e mostrou que está já a começar a ascender de forma.
Na Malveira ficamos um duo muito desiquilibrado. O Dario que ainda queria fazer mais uns 60 Km e eu que já só pensava no almoço.
Para ajudar à festa resolvemos subir pelo Matadouro, com pendente de 16%, com o piso molhado e as rodas a derraparem... Salvou-se a honra ciclística e não foi necessário por o pé no chão!
Na variante de Mafra carros acidentados e a estrada extremamente perigosa.
Nas despedidas ainda perguntei ao Dario se se sentia confortável para ir até casa nestas condições. O rapaz até levou a mal e lá seguiu até ao Turcifal.
No total fiz 115 km para 4h05. Descontadas as paragens a média seria superior aos 30 km/h, o que para a época não me parece mal.

Quinta-feira dou a conhecer o percurso para a próxima volta.