domingo, 31 de janeiro de 2010

Os ratos e os patos


Bela manhã de ciclismo. Pena a chuva que a sul de Torres, parecia fazer-se sentir.
Pensei logo que os patos que nadam perto do complexo desportivo mafrense iriam saboreá-la pelo melhor. É que pato gosta de agua, e se for bravo melhor!

Quanto aos ratos, esses tiveram oportunidade de sair do esgoto. Encharcados, durante os primeiros momentos do dia viram o tão precioso sol que permitiu amena cavaqueira. Por causa dos caçadores de patos bravos, apanhei um furo, qual chumbada que doeu. Os sacanas dos patos atrapalham...
-Eh oh senhor caçador nós já não somos patos, somos ratos!!!!

Ironias à parte, o dia foi de passo moderado com algumas ligeiras inclinações. As minhas pernas estavam amassadas. A volta ao Gradil a solo do dia anterior (Sábado), estava a acusar falta de treino à chuva...mas pronto (ironia) -devo ser um rato e os ratos só atingem o seu apogeu lá para a primavera, enquanto os patos...os bravos já desapareceram nessa altura.-

O Xico resolveu experimentar o Rê Pê Mê, no Sábado. Entre peripécias dum estreante estava bem melhor do que no ultimo fim de semana. O problema foi o alto som que colocam dentro das salas de RPM...Mente sâ em corpo são!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sabado e Domingo----A volta do trique trique----

Se o tempo permitir, Sábado e Domingo serão voltas para acumular Kms de qualidade e assim favorecer uma coisa chamada vascularização. Obviamente serve também para queimar as calorias acumuladas com o objectivo de passar o Inverno com mais tranquilidade...É que a barreira dos 80 já foi ultrapassada este ano.

Sugestão para Domingo:

Ver mapa maior

Quase 80 Kms à descoberta e em ritmo de trique trique...

Crónica Domingo 24JAN10 -A Caça-

O tempo amainou e permitiu que o fim de semana desse oportunidade a tirar o pó das bicicletas.


Assim, sábado foi dia de uma voltinha curta, que o Xico aproveitou. Só não saímos juntos, porque não vi a mensagem que me enviou no Sábado. Paciência...


Ouvi ao longe alguns tiros de caçadeira quando vim a varanda...




No Domingo de manhã o tempo ameaçou com um cinzento carregado. O Manso iria dar uma volta de alguns K's e o ponto de encontro seria o Carvalhal pelas 9:15. Tal não aconteceu, porque vieram mais rápido.

Após telefonemas, esperámos em Torres Vedras pelo Rocha que vinha em passo de apreciação, montado no seu novo brinquedo. Só faltava a escolta policial!!!

A navegação sob cerrado vento até ao Bombarral fez-se em ritmo aceitável para esta fase do ano. A vinda, essa foi a dois tempos. Os mais treinados a fazer valer o seu estado de forma actual, com ritmos demasiado acelerados, no meu entender e do Xico para esta altura do ano.
Mas havia que fazer o teste à máquina! Percebo e desculpo. Deu para ver que o novo brinquedo foi reactivo,...embora não entenda a desconformidade com antigos desabafos, precisamente fruto das mesmas atitudes de outros grupos.

"...talvez por isso, não me entusiasmo muito, para não apanhar desilusões..." Apoiado caro amigo, todos temos os nossos dias.

Além disso é um perigo andar a estes ritmos, sob piso molhado, para não falar do choque para o organismo. Diria mesmo em tom brincalhão que os caçadores andam por ai...Eu até cheguei a ouvir uns tiros, após ter acelerado no topo antes do Ameal (só parei porque ouvi mais tiros...cofh cofh e atingi o red).

Eu cá prefiro pato manso no prato e tenho medo de ser confundido com patos bravos!(sorrisos)



A postura irrepreensível mantém-se com as habituais esperas para os retardatários (Xico e Vasa)que nesta fase do filme andam a passo de caracol, respeitando o saber que já acumulámos. Um conselho para os nossos companheiros actuais:
-Acho que gastam na minha opinião demasiados cartuchos que seguramente irão faltar lá mais para o meio do ano.

Abraços

domingo, 17 de janeiro de 2010

Passeio

São vários os factores que condicionam as saídas domingueiras neste período do ano.

Hoje, felizmente fez bom tempo para uma volta de estrada até Sta Cruz. O mar revolto, enquadrava-se com os vestígios de destruição que o temporal semeou nesta região.

Já verificaram que não houve alerta nenhum...

Ps: O ananases nascem nas árvores?....

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Não podem ser só bicicletas

Para desanuviar da bicicleta, recuperei um velho hábito que tive e irei manter.

Sou um apaixonado pela natureza e de "quase" tudo que utiliza as suas forças, sem a prejudicar.

O vento, fenómeno natural resultante da variação de altas e baixas pressões, motivadas pela diferença de temperatura, é disso exemplo.

Daí a minha admiração por veleiros e planadores. O passo natural foi o radiomodelismo na versão aero (aeromodelismo)

Partilho uns vídeos para verem o que existe neste campo. As voltas de BTT e a zona Oeste reúnem as condições ideais e juntam os dois mundos. Em breve, mostrarei o meu Hangar!

Entretanto deliciem-se:



Bom ano de 2010


Após algumas semanas sem actividade neste blog (o que não quer dizer que não tenha outros...) vou iniciar o ano de 2010 presenteando os meus leitores, ( o relatório que recebo do blog diz que tenho visitantes e muitos, vá- lá saber quem são), com uma crónica não minha mas de um senhor que dizem, é corajoso...

Trata-se do Palhaço, crónica assinada por Mário Crespo no JN. Eis a transcrição

"O Palhaço

2009-12-14

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço"


Existem por ai muitos palhaços, que tentam imitar, roubar, vitimizar, ocupando o espaço aos outros... dispersando,... mas os verdadeiros palhaços, são quem consentem tais atitudes!

Um óptimo ano de 2010. Vamos assistir, sorrir e sofrer com este circo que se transformou, ou transformaram Portugal. Jurei por este país que chamo Pátria e cada vez mais sinto-me expatriado!