Eram cerca das 9:30 quando soou o apito na estação do Livramento. A carruagem estava a postos, as locomotivas encarrilavam nos carris. Paulo Pais, o organizador, qual chefe de estação, soava o aviso. Contagem decrescente para o "contra-relógio" por equipas, em ambiente de risada e boa disposição.
Nós vamos atrás avisavam os Pinas!
5,...4,...3,...2,...1..., vão!, para João, Rocha, Manso, Francisco, Marco, Duarte, Feliciano, Mário e João da Murgeira.
Após 5 kms a média era de 42 Kms/h. Um bom pronúncio do que estava para vir. Calma, era a palavra que se ouvia mais.
Juntaram-se corredores e ex-corredores que de um modo geral souberam defender o espírito de grupo, ora alertando ora refreando a adrenalina que existe nestes contextos. Muito bem.
Até Torres Vedras o ritmo previa uma boa tirada, com a rendição a efectuar-se de igual modo. Cedo se percebeu que as viragens nas rotundas "esticavam" o grupo que motivava algum refreamento de quem puxava. De um modo geral a comunicação foi assertiva. O encorajamento foi também uma constante, facto que devo realçar.
- Vasa, olha os andamentos pesados, disse o Marco, que foi uma surpresa. De facto estava a exagerar. Foi oportuno, deu um jeitão, pois ia mesmo distraído e faltava muito para chegar ao destino. Acatei.
O João tentava coordenar o pessoal, assim como o Duarte, tentando manter o ritmo constante nas subidas onde havia diferenças de andamento e acelerações bruscas que iam causando mossa. As descidas eram feitas a top.
Eu lá ia avisando para irem comendo, pois o pessoal entusiasma-se e as reservas não duram para sempre.
Estava ainda frio, a disposição não era a melhor, como vai sendo costume de inicio. Pensei:
-É normal, já melhora, pensei para mim. E melhorou durante o percurso. As sensações eram boas, embora as pernas, me dessem informação de que estavam ligeiramente "presas".
Á saída de Torres, via Bombarral, avistávamos o grupo que tinha partido à nossa frente, todos de Côr de Rosa.
Após Ameal, o Rocha avisava que iria largar. Preocupação no grupo, com o Mário a inteirar-se da situação:
-Foi furo?
-Não, ele vai largar, respondi.
Continuámos o ritmo imposto sem baixar demasiado. 40 de média até ao Outeiro. Nada mau!
Desde o Outeiro, lá comi meia barra. Estava perto a minha vez de render e era preciso aproveitar. Mãos na mariquice, (extensores) e toca de embalar a menina KTM progressivamente. Que gozo passar a alta velocidade pelos grupos. Velocidade que foi aumentando atingindo os 70 kms hora. iiiiIÀAÀÀÀ!
Em Bombarral abrando-se ligeiramente, por culpa de automóvel. A saída do Bombarral ficou por minha conta, mais uma vez progressivamente, com a rendição a fazer-me ouvir palavras de incentivo do João:
-Tás bem? Eu vou a 130...
-Tou, e pensei para os meus botões, bem mal, lembrando-me do que tinha dito o Mário no Outeiro, que deu origem a risota.
Mais uma vez as descidas eram feitas a top, com algum exagero do João, que motivou protestos consensuais. Mais uns goles de agua, e outra vez a puxar.
- Olhei antes disso para o mostrador da velocidade, para inteirar-me do que trazíamos e sem darem conta acelerei mais um pouco, para mais à frente abrir. O Xico empenhava-se em manter o passo. Estava-mos perto da do cruzamento da passagem de nível, com o Manso a assumir as despesas,passando pela frente. Boa atitude. Eu, olhava para o apeadeiro e certificava-me que ninguém estava presente para apanhar o comboio,...desculpem TGV.
Óbidos, aproximava-se e era onde iríamos voltar para trás. Daria para verificar o avanço que trazíamos, face às equipas que partiam atrás de nós. Isso deu-se perto do túnel. Avanço mais do que suficiente.
Se eu em tempos tive muitos traumas nas subidas, agora era a vez das descidas. Foi lá que sofri mais durante este percurso. A aproximação ao Bombarral faz-se com um "falso" plano que causava a segunda baixa. O Manso abdicava. Sem saber o meu destino estava ali bem perto. Debaixo do aqueduto, uma bicada na parte anterior da perna esquerda, dava sinais que devia deixar de enrolar...mais à frente outra, e outra e pumba, "f*%&-s€, pensei...
-Pessoal, vou sair, dei o estouro, avisei
-Epá vai na roda, não puxes, gritava o Xico, pois se conseguisse a perna estava mesmo "furada"...
-Eles continuavam, enquanto olhei para trás, esperando pelo Manso, e aliviando a pressão na perna esquerda.
Quando colou, coloquei as mãos nos extensores e voltei a enrolar. Revezando-nos, fomos a bom ritmo, nunca baixando dos 37 em plano, atingindo mesmo 45 em alguns pontos, baixando para o mínimo de 32 e 27 em alguns locais até Torres.
Em Torres esperava-nos o Rocha. O apoio moral foi uma constante. Avisava-o para não se meter com o carro à nossa frente. Determinei que iria chegar ao Livramento sem ser apanhado pelos Pinas. Era o meu novo objectivo. Os topos que existem antes do Livramento foram feitos com juízo, para não massacrar as pernas. No entanto onde menos esperava, no cruzamento sul do Turcifal, fui traído. Mais uma vez a perna esquerda dizia que não queria mais colaborar e desta gritou bem alto. Aliás gritei bem alto. A dor era de tal modo intensa que não dava mesmo para recuperar, nem tão pouco aliviar. Completamente "presa". Só me apetecia era...bem já passou. Tive mesmo de parar. Era ultrapassado pelos Pinas, mesmo antes de ter incentivado o Manso a continuar, que teimava em não me abandonar.
Bastaram alguns minutos, eternos, para a contracção muscular aliviar e poder montar novamente no "Bolide"...que seria agora um "vaporzinho" a pilhas....lol. A subida em Livramento foi feita com companhia de alguns Pinas que se encontravam na mesma situação.
Chegado à meta, lá estavam os meus amigos. A preocupação foi para o Manso:
-Foste alcançado...ele percebeu e disse não! tentei desmontar e mais uma vez as cãimbras a prejudicarem-me. Que situação embaraçosa. Há anos que não sabia o que eram caimbras. Que chatice, estava a sentir-me tão bem antes do Bombarral, e durante o tempo que vim com o Manso!
Paciência, parece que o TGV chegou a horas perdendo algumas carruagens, devido à velocidade dos maquinistas! Média 39,9 Kms/h para 105 Kms
Ps.: TGV - Todos gostam de velocidade!
Vasa, falta-te o João da Murgeira.
ResponderEliminarRelativamente à chegada, o Ricardo, dos Pinas, passou-me na subida final e ofereceu-me a roda que só aproveitei durante 2oo metros, e o Freitas alcançou-me já dentro do Livramento. O 3º elemento, deles, chegou vários minutos depois.
A minha cronometragem final foi de 37 km/h.
Assim que consiga vou tecer mais alguns comentários
Caríssimos companheiros de «route», com que então, nós, os Pinas, fomos (ou passámos a ser...) a ser ponto de honra! Fico frustrado por nos termos tornado objectivo só depois de vocês os dois terem estoirado e largado a vossa equipa. Eramos bem capazes de dobrar o TGV (LOL), como a classificação demonstra (LOL). Que grande desconsideração! (LOL)
ResponderEliminarMas rectifico, para que o vosso desânimo seja ainda maior: nós tinhamos 6 minutos de diferença para a vossa equipa à partida, porque o Salvaterra saiu antes (ou seja, depois de vocês).
Sem esses poderosos todos, e como se já não bastasse terem recrutado o traidor do Jony (João Santos), a conversa seria outra! Para quando fica a desforra!? Mas agora sem empenos!(LOL)
Abraço
P.S. o meu conta-quilómetros deu apenas 102,3 km. Curioso, porque no ano passado também deu mais de 104 km. E creio que não alterei o perímetro de roda no Polar. Qual é o que tens marcado no ciclo-computador?
Ricardo,
ResponderEliminarEstás enganado quanto à nossa média final. Sendo certo que fizemos mais 2 km do que o(s) vosso(s) grupo(s), depreende-se, facilmente, que a diferença foi maior do que aquela que consideraste no teu blog...
Mas isso não é o mais importante! Na chegada a Óbidos estávamos com 39,63 km/h e no regresso ao Bombarral eu e o Vasa ficámos pelo caminho... Tinhamos 2 alternativas: Aguardar pelo "comboio" atrasado ou continuar com o que tinhamos e tentar fazer o melhor possível!
Como desistir não era opção a considerar metemos mãos à obra e, sem falsos pudores, conseguimos manter um passo fantástico! 2 Gatos pingados que tinham quebrado conseguiram andar muitos km, praticamente até ao fim, sem serem alcançados pelo pelotão perseguidor. Não fossem os problemas físicos na parte final e tinhamos conseguido, por uma unha negra!
A referência aos Pinas surge porque tinhamos ficado com a ideia de que eram a equipa seguinte e pensávamos que vocês eram capazes de não se deixarem ultrapassar pelos grupos que vos sucederam.
Agora há uma coisa que merece explicação - Porque é que o vosso grupo se desagrega, arruinando a classificação final, em vez de se manter coeso e tentar fazer o melhor que vos era possível?
E já agora que agente alergénico é que vos atacou que vos impossibilita de reforçar a equipa para os contra-relógios e para as clássicas?
E se em vez da desforra se fizesse antes um passeio "só para curtir"?
Abraço
Caro «Cancellara», os tempos que publiquei no blog são oficiais, fornecido pela organização do evento – o Paulo Pais. Neles não constava a média horária, que calculei considerando a distância de 102,3 km que o conta-quilómetros registou.
ResponderEliminarMais pertinentes são as tuas interrogações. Primeiro sobre o motivo da desagregação da nossa equipa na parte final (final, reforço), que já reconheci e em parte assumo a responsabilidade. De resto, já referidas e reforçadas com pedido de desculpas aos meus companheiros.
De qualquer modo, houve pseudo-atenuantes, de circunstância, mas de somenos importância quando comparadas com o desfecho de que resultou, mais que a perda de um lugar (o melhor possível) na classificação, a divisão entre os mais e os menos fortes – de resto, como sucedeu com a vossa equipa numa fase ainda mais precoce. Todavia, tais atenuantes, no meu entender, não passam disso mesmo e só aos meus parceiros poderão ter efectivo interesse.
Segundo, o tal «agente alergénico» que mencionas é uma crítica velada, com alcance bem definido, ao nosso grupo. Logo, desafio-te a ser mais explícito e a explanar a tua opinião sobre a matéria – porque é evidente que a tens...
A verdade é que, com muita dificuldade, conseguimos juntar 7 gatos pingados para um evento (como a maioria de outros) que colocava à prova, acima de tudo, o espírito de camaradagem, a confiança mútua e a interajuda – e um nível esforço que se sabia, de antemão, elevado. O motivo poderá estar na mistura de todas estas agentes que «nos» causam alergia. Tudo isto, quando, quase todos os domingos, reunimos várias dezenas. Essa fuga de eventuais «reforços» que referes também vem ao encontro, precisamente, do que o Vasa admitiu na sua crónica: os Pinas no geral, ou alguns em particular, acabam por ter uma conotação negativa, uma aura aversiva, que lhes confere estatuto de «persona non gratta», transformando-se em «adversários», alvos a abater, preferenciais... de quase toda a gente. Diz-me tu porquê, uma vez que já por cá andaste e às tantas escolheste por outras paragens!
Abração
Ricardo
Oh Ricardo, acho que andas equivocado com muitas das tuas conclusões.
ResponderEliminarPrimeiro, quando referi que continuei com o Manso e com o objectivo de não ser dobrado, tal deveu-se a ouvir algumas bocas logo na partida, vindas do "vosso" grupo:
-Olhem que vamos logo atrás...
-Vão ser dobrados...
Segundo, parece que te congratulas por eu ter ficado com caimbras, que pode suceder a qualquer um. E não "furei" por falta de força. Acho lamentável o teor negativo que te leva a concluir isso!
Terceiro, cumprimos integralmente o percurso, e se querem saber com elementos que foram bem vindos, que nunca pensei poderem optar por nós. Estiveram à altura e bem!
Quarto, as pessoas, Ricardo, optam por onde se sentem bem, por onde vêem que conseguem afinidades para além dos Domingos. Destaco o facto de o Manso não querer ir embora depois de eu ter ficado no estado que estava em Turcifal(obriguei-o a seguir). Acho que isso diz muito, em oposição ao que eu continuamente vi em alguns Domingos (mais recentes) que saí convosco. Nem bons dias, pessoas a ficar para trás e ninguém se preocupava, tentativa de descarregar pessoas, pouco humanismo e entre-ajuda, gente que não respeitava as neutralizações, etc, etc, etc. às tantas parecia que estava entre selvagens!
Quinto, ninguém te roubou ninguém. Talvez tenha sido voçês (alguns) que tenham afastado as pessoas! Fica no ar, onde anda o Sr Abel...???? (que comunga de muitas das criticas que te lanço)
Sexto, Ricardo, isto é uma brincadeira, deveria ser um divertimento, com sentido desportista que pelos vistos voçês (alguns) não têm!
Sétimo, o que eu destaco é o empenho das pessoas, a sua entrega, não se fazem isto ou aquilo em menos dois segundos ou minutos na serra...do estilo eu sou muita bom e tal...!
Oitavo, no registo do ciclómetro tenho 36,2 km/h de média...no mínimo estranho para um pelotão do qual "fugíamos" empenados...apenas pormenores...
Nono, de facto existe um contraste enorme entre esta tua crónica e outras em que apenas incluis novas palavras, como camaradagem, confiança mútua, inter-ajuda. Acho que estás a aprender...
Décimo, Chegaram com um tempo a "solo" ou com "ajuda" de um pelotão...???
Disse.
Eh lá, Vasa, o primeiro comentário que fiz (à tua crónica) teve um tom assumidamente brincalhão, no máximo, a roçar a ironia. Mas só. Fi-lo porque cria (e creio) que com todos os visados (tu próprio, o Manso, o Jony e julgo que quase todos os elementos do TGV que melhor conheço) exista suficiente confiança (ou pelo menos não desconfiança) para usar de um discurso de «toma lá, dá cá» sem risco de incorrer em conotação jocosa ou de sobranceria. Em suma: sem mal-entendidos.
ResponderEliminarQuero também crer que passares a considerar um objectivo em qualquer altura do contra-relógio não ser ultrapassado pelos Pinas não se tenha ficado a dever ao facto de teres ouvidos «bocas» no início, que só poderiam ser igualmente brincadeiras de quem as proferiu, já que só alguém muito desatento ou desfasado da realidade pensaria que a nossa ultrapassaria a tua!
Que fique bem esclarecido, porque, definitivamente não posso aceitar que alguém me reconheça como pretensioso, gozador, mau camarada ou mesmo duvidar do meu desportivismo. Como poderás, sequer, supor que eu me «congratulei» com as cãibras? Mas certamente concordarás que tal ocorrência, porque, como bem dizes, sucede a qualquer um com naturalidade, não está acima de ser comentada até em tom brincadeira.
Quanto à referência às opções das pessoas em relação a este ou aquele grupo, entra no contexto comentário do Manso que, aí sim, gostaria de saber da sua sensibilidade para esse facto. Porque ele bem sabe que é tema antigo e recorrente (a identificação), que inclusive já foi debatido entre nós (eu e ele). Sinceramente, reconheço as situações menos boas e não me ilibo (tal como fiz no rescaldo do contra-relógio, mesmo considerando que esta nada tem a ver ou é minimamente comparável com as questões de fundo do nosso grupo – essas sim passíveis de ser conversadas e esmiuçadas).
Os teus pontos sexto e sétimo, entristecem-me – porque assim me consideres. Eu treino com afinco, enfrentando prejuízo familiar (a que ninguém nestas condições consegue escapar) e esforço-me para comparecer aos domingos ou outros dias quaisquer simplesmente pelo prazer do ciclismo – sem fins competitivos – porque descarto totalmente a possibilidade de competir (federado). Julgava que o meu envolvimento (participação e apoio) nas tuas super-clássicas era, nessa matéria, esclarecedor! Sou pelos desafios, não desafiador.
Em relação ao nono ponto, não percebi bem: referes-te à crónica no blog? E que outras eu incluo ou deixo de incluir essas «novas palavras». Creio que o faço com muita regularidade, sempre em elogio aos outros e nunca para glória (vã) própria. As minhas crónicas, assumo, tem uma componente desportiva/competitiva que penso ser salutar e motivadora. Por isso, geradoras de interesse. A audiência demonstra-o. Mas desde sempre realçaram muitas outras coisas, como as «novas palavras» que referes (ou a crítica à falta delas), que são «antigas palavras». O que é que estarei «a aprender»?
Décimo: o nosso tempo foi com a ajuda do pelotão no regresso: tal como todas as outras equipas, à excepção da vossa e da Ciclomoinas. Creio que sobre isso nenhuma dúvida – principalmente em relação ao mérito do vosso desempenho (refiro-me a toda a equipa). Mas porquê o Pina Bike é tão mal-amado?! Responde-me com frontalidade (como prova que a nossa relação de camaradagem não foi beliscada por isto), se eu sou culpado, num todo ou mesmo que só em parte?
De resto, caro Vasa, peço que releves qualquer «pecado» da minha parte. Eu não sou como me «pintas», e só poderás pensar o contrário se não me conheceres o suficiente.
Abraço
Ricardo
P.S. «Cancellara», tudo isto não invalida a tua resposta, que aguardo com interesse.
Ricardo, enquanto leio a tua justificação vejo que tens uma sabia forma de colocar as palavras e encadear as ideias. Espero que sejam também os teus reais sentimentos.
ResponderEliminarFiquei esclarecido, sobre o que me levou a assumir que poderia estar equivocado face ao conteúdo dos teus comentários.
Não irei esmiúcar o teor que me levou a afirmar que tenhas realçado o clima e demais palavras e termos que se aplicam ao espirito de grupo salutar. É uma critica que lanço, porque ainda me lembro da forma simpática como me receberam (e recebiam de um modo geral toda a gente)da primeiríssima vez, quando tudo era diferente. Infelizmente não sou o único a constactar isso.
Existem muitas pessoas nos Pinas Bikes, de quem eu gosto particularmente de andar e estar!
Pena é que, ultimamente, existam por ai uns estranhos, que fazem número, mas que vieram alterar o vosso espirito. Lá está, não os souberam "educar" e quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade!
Demonstração de boa fé e empatia, não poderei mais dar. Dizem que os amigos fazem-nos chorar pelas verdades que nos contam, no intuito do nosso bem! Também sei que antes foram avisados pelas posturas que não se enquadram nos parametros de homens livres, humanos e condescendentes.
As tuas crónicas, em parte assumem um interesse, contudo, também criam disputas para o próximo Domingo, que têm levado a abandonos e exageros do grupo enquanto um todo. Sabes que as pessoas em grupo perdem os limites, extravazam-se, a sociologia explica isso, que é chamado em termos leigos de psicologia de massas.
Alguns vêm nos teus comentários motivos para instigar pequenas lutas, que não ficam no plano desportivo...onde deviam ficar. Como sabes tiveste problemas de comentários, que eu imediatamente soube agir, graças ao teu exemplo.
Os Pina Bikes, se é que existe um nucleo duro transversal, não são mal amados. São é imcompreendidos porque ainda não se compreenderam e não assumiram... qual o vosso rumo!
Juntam-se para quê?
Andar apenas aos Domingos?
Descascar nas outras equipas?
Um grupo de amigos para além do ciclismo?
Relativamente à ironia,... caro Ricardo, os amigos querem-se francos, não precisam de ironias. Dos amigos sei encaixar, dos falsos amigos, fico ofendido!
Meus caros amigos espero que se entendam pois axo que não há motivo para tais discuções.
ResponderEliminarPedalem mais com as pernitas do que com a boca e no final bebam um cafezito ou mesmo um chá lol.
Abraço daqui do coxo Jony. (João Santos)
Congratulo-me com as tuas palavras, Vasa. Felizmente, com o esclarecimento espero que fiquemos livres de ressentimentos - por garantida ausência de motivos!
ResponderEliminarRegistei a tua opinião sobre a «orgânica» do nosso grupo e a sua «contaminação». Pois, considero que se deve ao fenómeno inevitável do seu exponencial crescimento (entenda-se, aumento de participantes, a maioria não-residentes ou não absorvidos como membros; uma minoria sim).
E arrisco a avançar um pouco mais nas tuas questões: salvo raras excepções, a ligação entre elementos do grupo é pouco mais que desportiva/lazer aos domingos. No entanto, não creio que, na sua maioria, se retire qualquer benefício próprio ou colectivo ao «descascar» nas outras equipas (eu elogio/sempre elogiei o teu núcleo duro e os conceitos que preconizam. Espero continuar a poder tirar proveito deles). Logo, não somos (repito, salvo raras excepções) grupo de amigos além do ciclismo. Entre excepções, fora da estrada, regozijo-me por ter/considerar como amigos o João Santos e o Paulo Pais - cuja bondade e lisura de carácter são exemplares. Quanto aos demais, não considero que amizade seja condição fundamental para nos respeitarmos mutuamente, praticando desporto ou outras ocasiões em sã convivência.
Finalmente, não entendas mal a «ironia». Foi apenas fruto de uma brincadeira que terás, certamente, inúmeras oportunidades para, sobre mim, replicar. Já a franqueza imana das interlinhas. Asseguro-te que nunca esteve em causa no meu discurso... sério.
Considerando-te sinceramente
Ricardo
Ora vivam, pessoal inflamado!
ResponderEliminarQuem assim escreve não pode andar só a passear... Assim os contra-relógios são bons motivos para pôr na estrada argumentos que, sem beliscar o bom senso, fazem parte de qualquer desporto saudável!
Ricardo,
O teu último comentário sustenta da melhor forma as diferenças entre os 2 grupos. Num lado a condição para se andar é ter uma bicicleta e aparecer (Na hora, ou de preferência antes da hora, não vá o "comboio" partir...). Do outro, eventualmente pelo menor n.º de participantes, há outro tipo de relacionamentos. Em ambos os lados se gosta de andar depressa e bem, mas os Pinas, com uma permanência "no mercado" bem mais longa, pela localização da concentração e, principalmente, devido ao teu blog são reconhecidos como uma boa máquina de pedalar.
No fundo são duas filosofias distintas e incompatíveis...
Contrapondo um argumento anterior teu, e regressando ao contra-relógio, no nosso caso sacrificámos algumas peças em função da melhor classificação do grupo. No vosso caso sacrificaram o grupo às peças com maior "pendor ofensivo" para a disputa final da chegada ao Livramento. (Prémio de consolação?)
No fundo o importante é dar a importância a estes acontecimentos que realmente merecem. Ou seja, foi mais um fim-de-semana... ligeiramente acelerado!
Abraço
J. Manso
Finalmente, «Cancellara»! Analisei o teu ponto de vista e sobre algumas coisas permite-me discordar. Primeiro, não creio que o «tipo de relacionamento» dependa do número de participantes: vocês são poucos e são «próximos», mas podiam ser mais sem perder essa proximidade – pelo menos o actual núcleo duro, porque se criaram laços que são evidentes e vão além do ciclismo. Todavia, como disse em comentário anterior, sou da opinião que os laços que reconheço existir entre vós não são condição primordial para que um grupo se junte na prática desportiva. Como num jogo de futebol entre solteiros e casados, há vitórias, empates e derrotas – e há pessoas que aceitam melhor e pior com o êxito ou o insucesso. Penso é que se deve relativizá-los – como bem dizes.
ResponderEliminarOutra afirmação que merece ser esclarecida: considero que a fama de «máquina de pedalar» dos Pinas deve-se muito mais ao contributo de elementos exteriores ao grupo, sem depreciar os que cá estão (em que, aliás, me incluo). São todos, desde os federados a outros, como vocês, que vêm juntar ao convívio uma sessão de treino (ou apenas manhã de ciclismo) intensa, até aos que colocam excessiva competitividade às saídas domingueiras, beliscando o desportivismo e o respeito que deve sempre imperar.
No fundo, o contra-relógio provou que o núcleo duro do nosso grupo é escasso e resiste a envolver-se e pouco se motiva nestas ocasiões. Sem críticas, pois em todos os grupos há elementos mais motivados que outros. Recordo-te do que me disseste no final, quando arrumava-mos as bicicletas, justificando o facto de teres perdido o comboio: «Eu até estou bem, andei bem, mas aquela malta (os outsiders do TGV), esquece, é de outro campeonato!». O que se deve tentar fazer (e agora não falo do contra-relógio, mas dos domingos) é compatibilizar o melhor possível os «deste» e os do «outro» campeonato. O respeito tem de ser mútuo. E sobre a famigerada competitividade, o «fiz ou fizeram-me isto ou aquilo; e os eu ou os outros responderam assim ou assado...», só não gosta quem não pratica desporto!!
Mas quando, mais à frente no teu comentário, referes a diferença de «sacrifícios», tens toda a razão! A única coisa que posso alegar em minha defesa é o facto que ainda antes de metade do percurso, em Óbidos, o nosso contra-relógio ficou desvirtuado pela fusão dos grupos. Ficou evidente que deixou de prevalecer a harmonia dos conjuntos para todos os que estavam em pelotão. Esta é a minha opinião. Só os Tutti-Fruti se mantiveram concentrados – mas também porque tinham poderio para o fazer. Os outros deixaram-se levar à boleia: os Salvaterra, porque se estavam a borrifar para o contra-relógio; os Motorreis porque foram os primeiros a preterir o prazer da velocidade ao objectivo final; e nós, que tínhamos de nos reger pelo andamento dos Fruti: sem capacidade (óbvia) para nos distanciarmos, e sem motivos plausíveis para nos deixarmos atrasar. Certinho, seria as equipas deixarem passar as mais rápidas e continuarem «a solo». Mas a quais é que pedirias tal coisa?!
(continuação...)
ResponderEliminarAliás, há um factor que ainda se pode juntar à discussão: durante todo o percurso de Óbidos a Torres, havia gente no pelotão (eu assumo-o, sem falsas modéstias) que poderia ter forçado, ajudando os Tutti (o andamento nalgumas subidas poderia ter sido bem mais rápido), e assim ajudando também a sua própria equipa naquela altura sem prejuízo dos parceiros mais fracos. No entanto, à excepção dos Salvaterra, que estavam ali para curtir, ninguém com capacidade o fez. E porquê? Porque, na esmagadora maioria, estaria já a pensar mais (ou quase exclusivamente) no «Prémio de Consolação»! Desde que os grupos se misturaram...
Não confundamos a realidade do TGV e a de todos os outros durante a prova, incluindo os Tutti-Fruti que se mantiveram unidos até final porque tinham uma elite de elementos muito homogénea – ainda que tenham chegado só com os necessários três: André, Runa e Hugo Maçã.
As questões que lanço são as seguintes (peço-te que não vejas nelas qualquer segunda intenção, que apenas a dúvida franca): se hipoteticamente o TGV estivesse no molho, e só dois elementos conseguissem integrar o grupo da frente nos ataques finais (que foram bem duros e geradores de grandes descargas de adrenalina, como deves calcular), crês que esses esperariam pelos demais, por ventura nem se apercebendo no frenesim? E o próprio Tutti Fruti, caso algum(s) dos três nomes referidos tivesse(m) ficado para trás, achas que o(s) da frente esperaria(m)? Eu vi chegar o Carlos Gomes e o Filipe Arraiolos bem atrasados, com cara que nos quilómetros finais bem precisavam de uma roda amigável!
P.S: a discussão está muito agradável. Eis a razão destes espaços interactivos – só é pena que em «conversasdeciclista» reine o monólogo, apesar de mais de uma centena de visualizações diárias! O que, afinal, reflecte bem o que «contamina» o grupo – ou os grupos: menor frontalidade na assunção dos actos próprios e na crítica (construtiva) aos alheios, na medida em que influenciam a dinâmica colectiva. De facto, esses actos são apontados e polemizados frequentemente, mas em surdina.
Abraço
Tenho estado a ler todos estes comentarios e ainda não vi alguem sequer a pensar no objectivo deste invento do Paulo Pais.
ResponderEliminarNa minha mera opiniao o objectivo do invento era uma grande concentração de ciclistas para uma confraternização domingueira, mas pelo que li pareceu-me ser mais uma competição.
Aqui fica a opinião de um CICLOMOINA.
meus senhores os culpados disto tudo são: o Paulo Pais,que organizou este evento fantastico,o maldito cronometro e as nossas belas bicicletas que andaram que nem motas.
ResponderEliminarE viva a competiçao.. eheheh..
ass:o mediocre maratonista amador de btt>>PEDRIX from Mafra,o pinabike da cannondale amarelinha
abraço a todos
Ricardo,
ResponderEliminarUm "mistério informático" conseguiu fazer desaparecer a minha resposta às tuas questões!
Espero no final do dia conseguir voltar à carga.
Abraço
Caro companheiro ciclista Tó dos Ciclomoina
ResponderEliminarSeparar por grupos, ciclistas ou outros desportistas, e pô-los uns ao lado dos outro é sinónimo de competição, mesmo a feijões! Se fosse tudo num só pelotão ainda era pior! Esticão daqui e dali para ver quem fica e quem vai e quando se dá por isso anda tudo numa corrida louca.
Não deveria ser assim, concordo, mas a natureza das pessoas impossibilita o contrário...
Eu não estive nas outras edições, mas por aquilo que li não foi assim tão diferente!
Deveria haver outro tipo de eventos com outra filosofia e da nossa parte estamos a "trabalhar" para que assim seja! No próximo ano vamos continuar com as ultramaratonas (300 km em ida e regresso a Fátima e 200 km na Serra da Estrela) e fica o convite para a vossa participação e de todos os outros.
O camarada Vasa, em tempo oportuno, lançará o repto formalmente.
O espirito do evento consiste em muita resistência, física e mental, passo certo e muita entre-ajuda. Chegar ao fim é o objectivo primordial!
Cumprimentos
Pedrix,
ResponderEliminarSejas bem aparecido rapaz!
Como é que te correu?
Quando é que apareces para mais um treininho com o doente (LOL)...
Neste fim-de-semana vamos andar perto de Mafra! Mais precisamente entre Peniche e Cascais... eh eh eh
Estou a meter-me contigo! Vai ser volta para 100 km sem stress nenhum - só para curtir e chatear o Rocha (O homem que vai para os contra-relógios de estômago cheio para não ter fominha e depois sente-se mal! - segundo as más linguas até já ia almoçado!)
Ricardo,
ResponderEliminarNa resposta que misteriosamente desapareceu (desta vez não foi o lápis azul...) constava, resumidamente, o seguinte:
O núcleo do TGV no fim-de-semana anterior ao da realização do contra-relógio tinha feito o mesmo trajecto e a questão da hipotética fracção do grupo foi colocada pelo Vasa. A minha opinião foi a de que o objectivo final seria o de colocar os 3 melhores do dia na frente e que este devia prevalecer sobre a unidade total do grupo. (Saliento que nessa data tinhamos apenas confirmação da presença do João Santos)
Assim, estimámos que a aproximação da variante de Torres Vedras e principalmente as súbidas de Catefica e do Livramento podiam fracionar o "comboio".
Com a presença de tantos ilustres companheiros de pedal no dia "D" a estratégia alterou-se ligeiramente. Haveria menos tempo de desgaste na frente pelo que a velocidade podia ser maior.
Caso a situação que tu referiste se verificasse seria difícil acalmar os impetos, mas não impossível! A atitude racional na hora certa poderia salvar a união do trio restante.
Estamos a tratar de cenários que não se verificaram e a discussão é meramente académica. Podemos sempre argumentar em ambos os sentidos... e isso agora não é o mais importante.
No que concerne ao teu espaço de debate, em especial à contaminação, digo-te que na maioria dos casos, por vaidade, não assumimos as nossas limitações. Assim é fácil cair em insultos gratuitos (e anónimos).
Perde o grupo no seu total e perde cada um dos participantes na medida em que quando não remamos todos no mesmo sentido a soma de todos os esforços é inferior à soma dos esforços individuais. Ou seja o grupo não funciona.
A esse respeito digo-te que desde que comecei a andar com o Vasa e Chico melhorei as minhas capacidades ciclisticas (Saliento que tenho 11000 km desde que comecei a andar de bicicleta).
Um e outro me ofereceram rodas "azedas" em súbida que lentamente me ajudaram a ir melhor. Fiz num treino, com o Vasa, séries a subir (nem sequer tinha ideia de como as fazer...)
Penso eu que durante todo o ano há espaço para treinar o outro que nos acompanha. Podemos pôr a malta a rolar no limiar dos mais fracos para os ajudarmos a ganhar ritmo. Pode-se subir no limite dos que têm mais dificuldade, incentivando-o, dando-lhe uma roda cheia de veneno que o vai levar até ao cimo cheio de cansaço mas satisfeito de poder evoluir!
Quem constantemente procura descarregar os companheiros não os está a ajudar a crescer, nem como pessoas nem como desportistas! E isso não é dinâmica de grupo, isso é próprio da competição onde a sobrvivência dita as suas regras.
Também podemos ajudar a treinar os mais fortes. Por exemplo a aproximação de uma súbida pode ser feita a topo, o 1º a oferecer o peito ao vento pode ficar derretido a meio da súbida mas entretanto proporcionou ritmo ao(s) outro(s)
O limite é a nossa imaginação e o importante é não ser mesquinho por ajudar o colega a evoluir. Nem que ele nos venha a superar um dia destes!
Humildade não é um defeito, nem sequer um sinal de fraqueza
Fica bem,
Abraço
Caro «Cancellara», a ideia da inter-ajuda no grupo é bem fundamentada, mas só resulta quando existe uma ligação de confiança inquebrável entre os seus elementos. E quanto maior for o grupo, mais difícil será atingir níveis (de confiança) necessários a que essa cooperação seja colocada em prática. Resulta muito melhor fora do ambiente do grupo, por exemplo, em treinos ao sábado ou de semana, quando é possível conciliar disponibilidades. Como vocês são, habitualmente, poucos, há maior proximidade. Além de um factor muito importante: têm níveis de desempenho aproximados – ou que fazem coincidir bastando ligeira cedência de quem está mais forte no momento.
ResponderEliminarMas isso é muito bom, pois permite variar as saídas, quer sejam de treino específico (endurance ou séries) ou género treino de conjunto com diversas intensidades.
Num grupo de 20/30 unidades, com níveis físicos e de motivação extremamente diferenciados, é bastante mais difícil, e ainda mais quando a confiança é ténue, até entre os da «mesma cor». Mas creio que o fenómeno do jogo de equipa (não me refiro a Pinas, TGV, Ciclomix ou outros, mas o pelotão contra os fugitivos, grupo da frente contra grupo de trás) é saudável e interessante, desde que não se entre em atitudes demasiado competitivas ou mesmo antidesportivas. E logo que haja disponibilidade e, insisto, confiança mútua. Os exemplos que deste são bons, mas a verdade é que, na maioria das ocasiões, não há método: é cada um por si... para tentar não ficar para trás.
E deixa-me dizer que vocês, os quatro, já demonstraram ser uma mais-valia em grupo, e que, cada um de maneira diferente, têm características (no ciclismo) que aprecio, e que se complementam. E são exemplo de unidade e confiança mútua para os outros. Pena que tenham ganho aversão aos nossos... domingos.
Abraço
Ricardo,
ResponderEliminarNão há aversão aos vossos domingos. Geograficamente estamos algo afastados para poder sair e regressar de bicicleta. Ir de carro, andar de bicicleta e regressar todo suado (no inverno por vezes encharcado) também não é apetecível. Já incursões da vossa parte por terras equidistantes podem perfeitamente ser equacionadas.
Dizer-te, ainda, que fazer uma corrida ou outra não é negativo, pelo contrário. Pode, como sugeres, ser até fonte de alianças momentâneas, de picardias saudáveis... Temos de ser é "profissionais", isto é, quando acaba a volta ou quando a neutralização se verifica devemos ter a capacidade de desligar e começar tudo de novo sem rancores por quem conseguiu ou por estarmos menos bem. Ganhamos umas e perdemos outras!
Só há uma fórmula que verdadeiramente resulta que é a de quando as pessoas se divertem, tudo o resto é acessório...
Num domingo qualquer sais de casa, sem saberes quem vais encontrar, sem destino definido. Pedalas com prazer, quilómetro após quilómetro. Derrotas inimigos invisíveis naquela súbida que fazes a fundo, recuperas e começas de novo.
Batida após batida... continuas com o suor a pingar-te na testa... e então descobres que o que realmente queres é andar de bicicleta!
Até breve,
Abraço
Boas meus senhores,
ResponderEliminarTendo eu acompanhado as vossas opiniões e desabafos,ao qual acho alguns terem sido um pouco de "raiva" eheh.
Queria dizer ao Ricardo e aos Pinas que da minha parte não há aversão nenhuma em relação aos domingos.
Antes pelo contrario são fruto de uma manhã bem saudavel e cheia de picardias.
Infelizmente estes ultimos tempos fiquei um pouco afastado derivado a situação por qual passei e sendo pouca a vontade de pedalar ai juntava-me aos que estavão mais perto e aqueles que mais ouviam os meus desabafos.
Resumindo e baralhando,é tempo de seguir em frente,esquecer o "desastre" do contra-relogio e tentar entrar em 2010 mais motivado.
Abraços
Rocha