O Roteiro dos Muros foi novidade para as minhas pernas e pulmões. O desafio, que partiu do Rocha, foi fazer quase todas as rampas da região. A dias do desafio, já não me lembrando em pormenor do percurso, lembro-me das pendentes. Por sinal o Ibike esteve com problemas de leitura, motivado pela corrente da bateria que estava em fim de vida. Mas deu para verificar que fizemos pendentes com mais de 21%.
Começa a ser hábito nos primeiros quilómetros, carburar com muita dificuldade. Acrescentando o facto de que no Sábado anterior ter estado num casamento, e na noite de Sexta feira ter-me dedicado até às tantas para fazer um upgrade para o SRAM Rival que tinha há alguns meses na gaveta.
Além de chegar atrasado ao compromisso, estava sem muita vontade. Obviamente tive de ouvir o Rocha com o seu estilo particularmente rabugento, pelo meu atraso. De imediato avisou-nos para a dureza da volta. Eu acatei, dava-me jeito. Vinha de uma semana de desenvolvimento de força. Estava de rastos e segui pelas rampas sempre com dificuldade embora acompanhando o Rocha e o Manso. Por vergonha só não descolei porque (tive pena de lhes cortar o ritmo, para abrandarem). Tiveram mesmo de o fazer, numa das colinas de Arranhó.
A segunda metade do treino foi melhor depois de a seguir a Pontes de Monfalin, terem atacado outra rampa que nos levou a Santo Quintino. O Manso dispara rampa acima e o Rocha segue-o embora com menos velocidade. Pensei para mim mesmo:
-Mais outra..., olhando o Manso a distanciar-se. Percebi que a rampa, desconhecida para mim era bem longa, pois olhei para ela durante a descida de Sabugosa. Pela imponência da subida, que engana muito, lá me mentalizei que poderia largar os andamentos pesados desta vez.
Em crenques, fui me aproximando do Rocha. Seria a vez de alcançar o Manso sempre em crenques num ritmo muito vivo. O Manso tentou seguir-me e continuei com o mesmo ritmo mas desta vez sentado até ao final da subida. Foi o ponto de viragem deste treino.
Paragem para abastecimento, e seguia-se mais uma rampa em que ambos resolveram prostestar. Lá foram ganhando distância sem que eu me entusiasmasse, porque queria tirar umas fotos desse local (Casais) perto da pista de motocross.
Sapataria seguia-se na contagem de pendentes com uma pequena provocação do Rocha. Mais uma vez o Manso adianta-se e resolvo testar as pernas. Não sei se o Rocha tentou acompanhar, mas passei pelo Manso a grande velocidade. Troca de galhardestes amigáveis no topo, e continuámos para outra dificuldade em Charneca. Mais uma vez sairam muito fortes, e esperaram (ou recuperaram) para atacar a vertente que fiz sempre crenques. Curiosamente sentia-me bem. Descemos para Ponte de Lousa para subir o Bocal, com as pendentes mais dificeis do treino.
Tal foi a recuperação que tive disposição para tirar a maquina de fotos e brincar aos reporters.
Pena não se ouvir nada no video mas foi boa disposição.
Ao lado pode-se ver o Manso e o Rocha antes dos 21%.
Começa a ser hábito nos primeiros quilómetros, carburar com muita dificuldade. Acrescentando o facto de que no Sábado anterior ter estado num casamento, e na noite de Sexta feira ter-me dedicado até às tantas para fazer um upgrade para o SRAM Rival que tinha há alguns meses na gaveta.
Além de chegar atrasado ao compromisso, estava sem muita vontade. Obviamente tive de ouvir o Rocha com o seu estilo particularmente rabugento, pelo meu atraso. De imediato avisou-nos para a dureza da volta. Eu acatei, dava-me jeito. Vinha de uma semana de desenvolvimento de força. Estava de rastos e segui pelas rampas sempre com dificuldade embora acompanhando o Rocha e o Manso. Por vergonha só não descolei porque (tive pena de lhes cortar o ritmo, para abrandarem). Tiveram mesmo de o fazer, numa das colinas de Arranhó.
A segunda metade do treino foi melhor depois de a seguir a Pontes de Monfalin, terem atacado outra rampa que nos levou a Santo Quintino. O Manso dispara rampa acima e o Rocha segue-o embora com menos velocidade. Pensei para mim mesmo:
-Mais outra..., olhando o Manso a distanciar-se. Percebi que a rampa, desconhecida para mim era bem longa, pois olhei para ela durante a descida de Sabugosa. Pela imponência da subida, que engana muito, lá me mentalizei que poderia largar os andamentos pesados desta vez.
Em crenques, fui me aproximando do Rocha. Seria a vez de alcançar o Manso sempre em crenques num ritmo muito vivo. O Manso tentou seguir-me e continuei com o mesmo ritmo mas desta vez sentado até ao final da subida. Foi o ponto de viragem deste treino.
Paragem para abastecimento, e seguia-se mais uma rampa em que ambos resolveram prostestar. Lá foram ganhando distância sem que eu me entusiasmasse, porque queria tirar umas fotos desse local (Casais) perto da pista de motocross.
Sapataria seguia-se na contagem de pendentes com uma pequena provocação do Rocha. Mais uma vez o Manso adianta-se e resolvo testar as pernas. Não sei se o Rocha tentou acompanhar, mas passei pelo Manso a grande velocidade. Troca de galhardestes amigáveis no topo, e continuámos para outra dificuldade em Charneca. Mais uma vez sairam muito fortes, e esperaram (ou recuperaram) para atacar a vertente que fiz sempre crenques. Curiosamente sentia-me bem. Descemos para Ponte de Lousa para subir o Bocal, com as pendentes mais dificeis do treino.
Tal foi a recuperação que tive disposição para tirar a maquina de fotos e brincar aos reporters.
Pena não se ouvir nada no video mas foi boa disposição.
Ao lado pode-se ver o Manso e o Rocha antes dos 21%.
Boas Vasa!
ResponderEliminarFinalmente arranjei um tempinho para poder comentar esta saída!
Fica o registo fiel da tua parte embora a bem da verdade se deva dizer o seguinte:
O Rocha pode perfeitamente ser chamado de anão Rezingão! (Está sempre a protestar - ou porque estás atrasado ou porque ele não chega a horas ao almoço, ou porque ficavas parta trás ou porque ficava ele para trás, ou porque iamos pesados ou porque tivemos de parar para me apertar o guiador...) Este gajo com a idade começa a ficar como as mulheres...
O Vasa pode ser chamado de anão Manhoso - "ai que me dói a pernita, ai que o casamento deu cabo de mim..., vão mais devagar que estou mal...". Eu e o Rocha sempre a fundo e a vedeta POUPADINHO!
Para no final apareceres, qual D. Sebastião renascido das cinzas, a limpar a Xoutaria e a castigares-me no Gradil... SEU MANHOSO!
Eu sou o anão Trabalhador, que é para não começarem com ideias!
Bem, de resto estou quase de saída para a Guarda. Amanhã vou para a serra!!! Logo digo como correu.
Votos de um bom fim-de-semana! Pedalem muito na companhia do Chico.
Abraços
J. Manso