terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Manso não anda sossegado: Nasceu Gabriel


Depois de fazer sofrer o Manso, pela expectativa, resolveu anteceder as datas e prognósticos. A prenda de Natal do Manso veio mais cedo...

O Manso é novamente um pai baboso.

Agora vai hibernar da estrada porque precisa de acompanhar a família. Gosto particularmente do nome do rebento: Gabriel.
Desejos que seja um bom mensageiro que vos traga sempre boas novas.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Domingo tranquilo - 06/12/2009

Contrariamente às condições climáticas que seriam expectáveis, face aos alertas da protecção cívil, resolvi ir ao encontro de um bem composto pelotão de 17 homens que largou o Livramento em amena cavaqueira, em consonância com o andamento inicial.

Como tanta testosterona junta normalmente tem maus resultados eis que logo nos primeiros km's se fraccionam dois grupos. Um 1º onde se incluiam o Dario, André, Pina e um 4º elemento que timidamente se iam afastando na expectativa de reacções do grosso da coluna, para poderem dar asas ao seu andamento, e um pelotão que nunca se preocupou com quem ia, e que sempre limitou o andamento ao essencial para que ninguém arrefecesse ou no caso da súbida do Carvalhal para que ninguém descolasse.
Quando assim, é quem tem intenções "criminosas" fica desde logo descalço...
Na Aproximação a Torres apanhamos o Vasa e o Aldeano e os fugitivos que deliberadamente esperaram.
De Torres até ao Bombarral a única incidência foi um furo no mecânico da Motorreis. O passo permitiu uma série de variadas conversas e a tónica foi sempre pausada. Muita rotação nas pernas com os Km's a passarem sem que em momento algum alguém quebrasse a harmonia auto-imposta por todos os elementos.
Depois da pausa do café as coisas mudaram ligeiramente de forma. Os Pinas chegam-se à frente e apenas aceleram ligeiramente o passo. Cá atrás ninguém reage. Entretanto o Vasa pára por uma pequena varia mecânica. Ficamos uns 5 elementos e o resto seguiu lentamente.
Avaria reparada aproveitámos para acelerar um pouco para podermos recolar. O grupo do Paulo Pais que era o nosso estava mesmo ali à frente sempre naquele passo de quem não tem pressa. O dos Pinas alguns minutos depois também foi alcançado porque estes se aperceberam de que deveria ter acontecido algo e também limitaram o andamento.
Quando já estavamos reúnidos novo furo. Demoro-se algum tempo na reparação pelo que o andamento depois disto foi mais acelerado. Após a recolagem desta vez aproveitámos para manter o andamento que nunca foi de castigo, exceptuando talvez quem na frente sofria a acção contrária do vento.
Na chegada a Torres uma longa súbida e a única onse se esgrimiram alguns argumentos entre aqueles que assim o entenderam. A maioria seguiu no meu passo controlado ficando para trás o Paulo Pais e o Aldeano que foram os mais coerentes e que nunca aceleraram o coração, tal como tinham prometido, enquanto que à frente 4 elementos mais o irregular Vasa, que saiu como um canhão mas depois deixou-se descair, deixaram-se de paninhos quentes e foram à sua vida.

À entrada de Torres terminaram todas as hostilidades e até ao Livramento formaram-se 2 grupos. Todos os que se tinham destacado seguiram com excepção de mim e do João da Murgeira que demos boleia ao Sérgio, conterrâneo deste, e esperámos pelo Aldeano para virmos em direcção a Mafra.
O Dario e o André estavam com vontade de andar pelo que nos acompanharam num passo de contenção.

Próxima terça-feira repetição da jugada ou não...