Após duas molhas seguidas, na Sexta e no Sábado, a saída de Domingo revelava-se tremida. Graças ao link da previsão meteorológica que coloquei no Blog, houve mais confiança para sair.
Andar à chuva tem qualquer coisa de poético, mas na estrada torna-se perigoso. O problema é o óleo na estrada e os detritos das bermas que acentuam, porque se espalham mais por acção da agua. Aumentam o perigo de derrapagem.
Domingo estava combinado para rolar. O Manso vinha de Mafra, e o Rocha da Venda do Pinheiro. Traziam um reforço para a volta, o André, que mora para os lados de Lousa.
Saí de casa atrasado. Avisei por sms, e ainda cheguei a tempo de verificar que também eles estavam com contratempos.
Tinha pensado numa volta muito engraçada de modo a ser conveniente para todos, pelo que sugeri. Sabia antecipadamente que gostariam de ir a Óbidos. Aceitaram a minha alternativa. Estava programado irmos até à Murgeira mas o tempo despendido no café da Lourinhã impossibilitou essa tirada. Um dia espero podê-la fazer.
As paragens para reabastecimento acusavam tiros incertos com certos cafés a revelar uma pouca oferta. Partilha de comida, algo que no ciclismo é comum. Toda a gente já sentiu um empeno, e sabe o que faltar a comida com a boca seca. Por isso partilhou-se. O André e o Chico puxam de quadrado de marmelada:
Diz o Andrè:
-Oh Chefe...isto é bom não é? Riso generalizado!
-Não, desculpem lá, mas a marmelada esta cheia de sacarose e isso pode não ser o melhor para alimentar durante uma volta longa.
Mas o Chefe partiu-nos todos!
Os quilómetros acumulavam-se e após amena conversa em Lourinhã, a apreciar o preço da fruta, vocês percebem, a fominha começava a instalar-se.
Oh chefe...lol, grandes peças de fruta,...o André já está aceite no grupo!
A volta foi encurtando mas a média horária mantinha-se sempre nos 30 kms/h.
Houve momentos de grande velocidade. De Torres até ao Bombarral com o meu motor quase frio em red line, em Sobral da Lagoa atrás de uma scooter, em A dos Cunhados com o Manso a meter passo e na chegada a Torres com o Rocha a iniciar um lançamento que parecia um sprint a 2 kms da meta...LOL. O André, quando o Rocha abre, resolve acelerar ainda mais (demasiado brusco), e eu que vinha atrás, tive mesmo de cerrar os dentes.
-O raio do rapaz não me vai deixar aqui, ah não vais não! Claro que estes não são os terrenos do André, mas hoje o rapaz puxou várias vezes. Começa a perder o medo de puxar! Também , já percebeu que neste grupo ninguém quer descarregar ninguém! Suponho eu. Por isso está de parabéns.
Como os nossos companheiros tinham mais kms nas pernas fomos (eu e o Chico) acompanhá-los até ao Gradil.
As boas sensações começam a regressar, da minha parte.
Uma nota, a ausência do Gaspar que fez falta.
A Volta está em baixo para verem. Estou a pensar abrir o Blog a mais redactores. Logo se vê no futuro como correm as coisas e a adesão ao blog.
Ver mapa maior
Outra nota: Os comentários menos abonatórios e anónimos serão, obviamente removidos. Não pactuo com palhaçadas nem com anonimatos reveladores de pessoas com pouca coragem para assumirem as suas opiniões, mesmo que destrutivas!
A esses encaminho-os para esta crónica:
-Em Portugal passa-se a vida a destruir aquilo que outros tentam construir...
Andar à chuva tem qualquer coisa de poético, mas na estrada torna-se perigoso. O problema é o óleo na estrada e os detritos das bermas que acentuam, porque se espalham mais por acção da agua. Aumentam o perigo de derrapagem.
Domingo estava combinado para rolar. O Manso vinha de Mafra, e o Rocha da Venda do Pinheiro. Traziam um reforço para a volta, o André, que mora para os lados de Lousa.
Saí de casa atrasado. Avisei por sms, e ainda cheguei a tempo de verificar que também eles estavam com contratempos.
Tinha pensado numa volta muito engraçada de modo a ser conveniente para todos, pelo que sugeri. Sabia antecipadamente que gostariam de ir a Óbidos. Aceitaram a minha alternativa. Estava programado irmos até à Murgeira mas o tempo despendido no café da Lourinhã impossibilitou essa tirada. Um dia espero podê-la fazer.
As paragens para reabastecimento acusavam tiros incertos com certos cafés a revelar uma pouca oferta. Partilha de comida, algo que no ciclismo é comum. Toda a gente já sentiu um empeno, e sabe o que faltar a comida com a boca seca. Por isso partilhou-se. O André e o Chico puxam de quadrado de marmelada:
Diz o Andrè:
-Oh Chefe...isto é bom não é? Riso generalizado!
-Não, desculpem lá, mas a marmelada esta cheia de sacarose e isso pode não ser o melhor para alimentar durante uma volta longa.
Mas o Chefe partiu-nos todos!
Os quilómetros acumulavam-se e após amena conversa em Lourinhã, a apreciar o preço da fruta, vocês percebem, a fominha começava a instalar-se.
Oh chefe...lol, grandes peças de fruta,...o André já está aceite no grupo!
A volta foi encurtando mas a média horária mantinha-se sempre nos 30 kms/h.
Houve momentos de grande velocidade. De Torres até ao Bombarral com o meu motor quase frio em red line, em Sobral da Lagoa atrás de uma scooter, em A dos Cunhados com o Manso a meter passo e na chegada a Torres com o Rocha a iniciar um lançamento que parecia um sprint a 2 kms da meta...LOL. O André, quando o Rocha abre, resolve acelerar ainda mais (demasiado brusco), e eu que vinha atrás, tive mesmo de cerrar os dentes.
-O raio do rapaz não me vai deixar aqui, ah não vais não! Claro que estes não são os terrenos do André, mas hoje o rapaz puxou várias vezes. Começa a perder o medo de puxar! Também , já percebeu que neste grupo ninguém quer descarregar ninguém! Suponho eu. Por isso está de parabéns.
Como os nossos companheiros tinham mais kms nas pernas fomos (eu e o Chico) acompanhá-los até ao Gradil.
As boas sensações começam a regressar, da minha parte.
Uma nota, a ausência do Gaspar que fez falta.
A Volta está em baixo para verem. Estou a pensar abrir o Blog a mais redactores. Logo se vê no futuro como correm as coisas e a adesão ao blog.
Ver mapa maior
Outra nota: Os comentários menos abonatórios e anónimos serão, obviamente removidos. Não pactuo com palhaçadas nem com anonimatos reveladores de pessoas com pouca coragem para assumirem as suas opiniões, mesmo que destrutivas!
A esses encaminho-os para esta crónica:
-Em Portugal passa-se a vida a destruir aquilo que outros tentam construir...
Boas pessoal,
ResponderEliminarNa ressaca de domingo ficaram-me retidas na memória as palavras do Chico e do Rocha (temos de nos poupar para quarta-feira...) e a constatação de que quando se juntam pessoas que gostam de andar de bicicleta em GRUPO é impossível andar devagar!
A saída de Torres para o Bombarral (sem intenção objectiva para tal) foi bombástica, comigo e com o Vasa a iniciarmos as hostilidades, com o Chico a fazer a parte mais difícil da súbida em muito bom nível e com o Rocha e o André a participarem na manutenção do ritmo bem elevado de tal forma que ninguém conseguiu aproveitar a boleia azeda que fomos oferecendo aos vários ciclistas que fomos apanhando.
Depois a amena cavaqueira para retemperar as forças e acalmar os impetos que ainda havia muito caminho pela frente...
Até ao final sempre bons momentos de ciclismo e companheirismo.
Nota 1 - O André esteve bem e mostrou que só não puxa porque ainda tem o espirito da competição demasiado entranhado. A forma como saiu da roda do Rocha e puxou deixou-me positivamente impressionado. Da próxima vai puxar mais!
Nota 2 - A parte mais dificil, para mim, foi na súbida com uma pendente relativamente baixa (não me consigo lembrar do nome da zona)em 39/21 atrás do Vasa em que nem conseguia baixar a pulsação nem desenvolver andamento... Assim que deu para meter o 53 comecei a respirar!
De resto espero não me ressentir na próxima tirada...
Até lá,
Abraços