Muitas vozes diferentes a uma só voz diversificada!
Só com muitos espaços idêntico a este e outros tantos que começam a surgir, e outros que já existem, se podem destacar aqueles que pela sua qualidade irão se reforçar ainda mais. Chama-se sustentação, ou base de sustentação. Uma voz isolada mesmo que tenha toda a razão do mundo acaba por perder-se no deserto ou no barulhento silêncio isolado, que não gera, não cria nem replica.
Acredito que atletas, clubes sérios, equipas amadoras e profissionais de estrada devem-se promover na internet e saber criar sinergias. Temos ferramentas como o twitter, os blogs grátis, os fóruns e outros espaços que possibilitam criar uma verdadeira onda de apoio e proliferação do ciclismo nacional.
É preciso promover e promover é falar sobre, em diversos locais, em diferentes dominios. É sair da toca e não se esconder, nem ter medo da concorrência!
É verdade, o BTT pela dinâmica que possui, pela pessoas que o composeram, mais jovens e irrequietas, sem os vicios e mentalidades tacanhas que infelizmente ainda proliferam no ciclismo de estrada, cresce todos os dias. Talvez porque nessa altura do apogeu ninguém de "poder" lhe tenha dado interesse. Foi crescendo, multiplicando-se e como força viva está ai, como disciplina olimpica e com um número de simpatizantes invejável.
Como é que na tamanha variedade de disciplinas (Estrada, BTT, BMX, Pista, Sala) o ciclismo "queda moribundo". Inglaterra faz um enorme esforço para se afirmar no ciclismo mundial a todos os níveis. Já viram e anteviram o filme, por isso promovem nas escolas e nas suas cidades a circulação de bicicletas. E nós portugueses que gostamos tanto de imitar os anglo-saxónicos, o que fazemos?
Quedamos morinbundos, talvez a pensar na morte anunciada, talvez porque a moeda fraca ainda exista, essa mentalidade tacanha de ser-se rei e senhor a resvalar para o ditador na sua quintinha. Ou pior ainda fazer do espaço público dirigido ao bem comum, a nossa quintinha, a nossa mercearia!
Dizia há muito tempo um amigo meu já falecido, padre lá para os lados do Soito, que foi visitado pelas suas qualidades fora do comum, dizendo sempre que não era nem milagreiro nem benzilhão, pelo General que um dia foi presidente deste país, dizia ele:
-Em Portugal passa-se a vida a destruir aquilo que outros tentam construir...não se complementa nada e se o fazem, logo alguém fica inseguro.
É preciso que quem ocupe lugares públicos seja honesto. Recordo-me agora de outras sábias palavras do mesmo autor:
-Devem ser honestos, isentos em todos os seus actos, terem grande amor à Patria e às coisas públicas (e ao bem comum), desinteresse material, humildade, firmeza, audácia, capacidade de decisão e espirito de sacrificio.
-E como explica o falhanço do país? Os politicos são demasiado frageis e inseguros para darem conta do recado?
-Inseguros principalmente. E depois mentem sem necessidade. Isso corrompe o povo. Entre a palavra de um politico e a obra, não há minima equivalência e isso está errado. Por outro lado, Portugal está esgotado e é urgente prever o futuro. Não temos plano de futuro. Perdeu-se o sentido politico e económico deste país. A juntar a tudo isto não somos um povo disciplinado (respeitador) e os problemas agravam-se a cada hora que passa.
-O que fazer então?
-Perceber primeiro quem somos, o que raio estamos e andamos aqui a fazer. Ir às origens, embrenhar-se na nossa essência enquanto povo, enquanto pessoas, sermos humanos. Definir objectivos a curto, médio e longo prazo, verificar as oportunidades que se avizinham, estar preparado para as ameaças e acreditar sempre sem baixar os braços! Dormir bem como se fossemos para o paraíso e de manhã de cabeça fresca conceber planos e estratégias. Não se isolarem, mas procurarem apoio nos mais próximos e mesmo em desconhecidos.
Somos um povo de pouca iniciativa; Desconfiados, gastamos as nossas energias não com actividade rentável e inovadora mas, a desfazer o que os outros fazem. Isso é muito grave!
Quando os governantes não governam, a verdade é que isso se deve à falta de hábito de governar seja o que fôr. Se fizessem uma pequena sondagem viriamos que 80% dos nossos politicos nunca tinham sido chamados para resolver coisa alguma. Não têm capacidade de intervenção naquilo que é essencial, nem de chamar a si a responsabilidade dos actos.
-Mas o povo também é culpado, não acha?
-Não é o povo que é culpado. Quando é chamado já está farto das mesmas histórias. Por isso intervém pouco. Falta unidade e existe ainda uma culura de medo, do mais ou menos, do assim assim! Não se questiona firmemente, espera-se sempre por alguém e quando esse alguém aparece, critica-se porque concebemos imagens pré-fabricadas desse alguém. Isso é errado, porque esse alguém somos todos nós em unissono!
E com este testemunho me quedo!
Só com muitos espaços idêntico a este e outros tantos que começam a surgir, e outros que já existem, se podem destacar aqueles que pela sua qualidade irão se reforçar ainda mais. Chama-se sustentação, ou base de sustentação. Uma voz isolada mesmo que tenha toda a razão do mundo acaba por perder-se no deserto ou no barulhento silêncio isolado, que não gera, não cria nem replica.
Acredito que atletas, clubes sérios, equipas amadoras e profissionais de estrada devem-se promover na internet e saber criar sinergias. Temos ferramentas como o twitter, os blogs grátis, os fóruns e outros espaços que possibilitam criar uma verdadeira onda de apoio e proliferação do ciclismo nacional.
É preciso promover e promover é falar sobre, em diversos locais, em diferentes dominios. É sair da toca e não se esconder, nem ter medo da concorrência!
É verdade, o BTT pela dinâmica que possui, pela pessoas que o composeram, mais jovens e irrequietas, sem os vicios e mentalidades tacanhas que infelizmente ainda proliferam no ciclismo de estrada, cresce todos os dias. Talvez porque nessa altura do apogeu ninguém de "poder" lhe tenha dado interesse. Foi crescendo, multiplicando-se e como força viva está ai, como disciplina olimpica e com um número de simpatizantes invejável.
Como é que na tamanha variedade de disciplinas (Estrada, BTT, BMX, Pista, Sala) o ciclismo "queda moribundo". Inglaterra faz um enorme esforço para se afirmar no ciclismo mundial a todos os níveis. Já viram e anteviram o filme, por isso promovem nas escolas e nas suas cidades a circulação de bicicletas. E nós portugueses que gostamos tanto de imitar os anglo-saxónicos, o que fazemos?
Quedamos morinbundos, talvez a pensar na morte anunciada, talvez porque a moeda fraca ainda exista, essa mentalidade tacanha de ser-se rei e senhor a resvalar para o ditador na sua quintinha. Ou pior ainda fazer do espaço público dirigido ao bem comum, a nossa quintinha, a nossa mercearia!
Dizia há muito tempo um amigo meu já falecido, padre lá para os lados do Soito, que foi visitado pelas suas qualidades fora do comum, dizendo sempre que não era nem milagreiro nem benzilhão, pelo General que um dia foi presidente deste país, dizia ele:
-Em Portugal passa-se a vida a destruir aquilo que outros tentam construir...não se complementa nada e se o fazem, logo alguém fica inseguro.
É preciso que quem ocupe lugares públicos seja honesto. Recordo-me agora de outras sábias palavras do mesmo autor:
-Devem ser honestos, isentos em todos os seus actos, terem grande amor à Patria e às coisas públicas (e ao bem comum), desinteresse material, humildade, firmeza, audácia, capacidade de decisão e espirito de sacrificio.
-E como explica o falhanço do país? Os politicos são demasiado frageis e inseguros para darem conta do recado?
-Inseguros principalmente. E depois mentem sem necessidade. Isso corrompe o povo. Entre a palavra de um politico e a obra, não há minima equivalência e isso está errado. Por outro lado, Portugal está esgotado e é urgente prever o futuro. Não temos plano de futuro. Perdeu-se o sentido politico e económico deste país. A juntar a tudo isto não somos um povo disciplinado (respeitador) e os problemas agravam-se a cada hora que passa.
-O que fazer então?
-Perceber primeiro quem somos, o que raio estamos e andamos aqui a fazer. Ir às origens, embrenhar-se na nossa essência enquanto povo, enquanto pessoas, sermos humanos. Definir objectivos a curto, médio e longo prazo, verificar as oportunidades que se avizinham, estar preparado para as ameaças e acreditar sempre sem baixar os braços! Dormir bem como se fossemos para o paraíso e de manhã de cabeça fresca conceber planos e estratégias. Não se isolarem, mas procurarem apoio nos mais próximos e mesmo em desconhecidos.
Somos um povo de pouca iniciativa; Desconfiados, gastamos as nossas energias não com actividade rentável e inovadora mas, a desfazer o que os outros fazem. Isso é muito grave!
Quando os governantes não governam, a verdade é que isso se deve à falta de hábito de governar seja o que fôr. Se fizessem uma pequena sondagem viriamos que 80% dos nossos politicos nunca tinham sido chamados para resolver coisa alguma. Não têm capacidade de intervenção naquilo que é essencial, nem de chamar a si a responsabilidade dos actos.
-Mas o povo também é culpado, não acha?
-Não é o povo que é culpado. Quando é chamado já está farto das mesmas histórias. Por isso intervém pouco. Falta unidade e existe ainda uma culura de medo, do mais ou menos, do assim assim! Não se questiona firmemente, espera-se sempre por alguém e quando esse alguém aparece, critica-se porque concebemos imagens pré-fabricadas desse alguém. Isso é errado, porque esse alguém somos todos nós em unissono!
E com este testemunho me quedo!
Caro Vasa,
ResponderEliminarParabéns pelo blogg!
Considero bastante pertinentes os teu comentários e plenos de sentido.
A maioria esqueceu a essência do desporto. Aquilo que agora interessa é chegar à frente, é ser o 1º, custe o que custar sem olhar a meios e sem respeito pelos colegas/adversários.
Lembro-me muitas vezes de um documentário que vi acerca das artes marcias com uma componente estética bastante forte.
"...aqui não interessa a procura da forma mais rápida de derrubar o adversário, aqui trata-se da repetição infinita de um movimento até se atingir a perfeição do mesmo..."
Não deveria ser assim no ciclismo lúdico? Muito mais do que ultrapassar o outro não deveriamos combater em 1º os nossos próprios limites?
Esquecemos que a competição nasce sempre do amadorismo, daqueles que praticam uma modalidade apenas por prazer!
Cumprimentos
PS - Quando referes o Soito estás a falar do concelho do Sabugal? Ainda somos conterrâneos...
Sim, J. Manso falo do Soito no concelho do Sabugal. Não sou de lá mas gostava de lá ir frequentemente, pois sabes concerteza qual é a pessoa a que me refiro e aqueles lugares são óptimos para carregar baterias. Ah e têm belíssimas estradas e paisagens bonitas para comtemplar. As gentes dessa região são do melhor.
ResponderEliminarEscrevo com paixão, é verdade... mas não se me tolda o racional. Ou normalmente isso não acontece.
ResponderEliminarPara saberes que acusei o 'toque'... e que, sem cinismos reconheço que não fui correcto.~
Devo-te um pedido de desculpas e aqui o venho deixar.
Manuel José Madeira