sábado, 12 de junho de 2010

O futuro do ciclismo


Além de achar que o futuro do ciclismo será muito maior do que o estado actual, concordo com algumas palavras de um italiano, Ivano Fanini, por sinal dirigente de uma equipa que representa o Estado do Vaticano. No jornal Republica descortina aquilo que se suspeita. Entre várias considerações avança uma sugestão que também eu concordo e já aqui defendi:

"Ivano Fanini defende que se ponha o “contador a zero” e que se comece pelas camadas jovens com uma política de desincentivo e de controlo da dopagem. Além disso, preconiza a irradiação dos corredores e dos directores-desportivos envolvidos em casos de doping."

Com efeito, o problema não está somente nos "soldados", antes está nos "generais" do ciclismo, que ainda não resolveram criar medidas pedagógicas que motivem os jovens a clivar com a cultura generalizada de recurso a substâncias e práticas que colocam a sua vida e saúde em risco.

Apenas o afastamento dos "quadros superiores" e hierarquias oficiais embebidas da cultura do recurso à batota, da exploração e pouco respeito de quem quer fazer da sua profissão coisa digna, poderá levar os soldados a ganharem a guerra contra a irradiação do flagelo chamado doping. Os problemas são vários como se sabe e vão desde: Saúde Publica em risco, mercado aliciante para redes de trafico de drogas, problemas de dependência psicologica com agravamento e risco para consumo de estufaccientes.

Estou convicto de que a vontade de acabar com o problema existe, porque já ouvi esse lamento dos próprios ciclistas. "Se soubessemos que todos estavam limpos era bem melhor, mas haverá sempre quem faça batota...é dificil"

Uma campanha de sensibilização, desde que bem feita sem desvio de fundos daria melhores resultados. É na génese que se atacam os problemas, não nos sintomas!

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